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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Crítica: ‘O Grande Dave’ é perfeito para Eddie Murphy fazer caras e bocas

Para ver Eddie Murphy duas vezes: como um minúsculo extraterrestre que vem à Terra em busca de combustível; e como espaçonave – isso mesmo, aquele veículo geralmente associados a ETs e afins. Essa é a única justificativa para ver “O grande Dave”, que estréia nesta sexta-feira (8) nos cinemas.
No longa, Murphy é o pequenino capitão da nave espacial que tem a missão de resolver a crise de energia em seu planeta de origem. A tripulação deve achar um objeto parecido com uma bola de beisebol que caiu por engano na casa de uma família nova-iorquina e jogá-lo no mar. A questão é que a bola vai drenar os mares e, além de acabar com o problema de abastecimento deles, destrói a vida na Terra.
Uma questão que o capitão, após se acostumar com o nosso jeito de viver, vai ter que decidir. Mas o roteiro não é importante.
A trama é só uma desculpa para Eddie Murphy se mostrar. E ele aparece em dose dupla.A parte mais divertida do filme fica por parte de Murphy "interpretando" a espaçonave, o Dave do título. Feito à imagem e semelhança de seu capitão em miniatura, só que em tamanho GGG, ou seja o nosso tamanho, ele é comandado por diversos homenzinhos do outro planeta.
Na Terra, Dave tem que “aprender” a sorrir, a andar, a conversar, a cumprimentar as pessoas... É quando o comediante – um dos melhores de sua geração – pode exercitar suas caras, caretas, trejeitos exagerados e bocas.
Há também as piadas óbvias de filmes desse tipo, como as de choque cultural, e as de máquinas que, de uma hora para outra, se tornam especialistas em uma determinada atividade – como dançar. Claro que, em se tratando de um filme americano, as piadas escatológicas também estão lá, mas em menor escala. Porque, afinal, o filme é para toda a família.



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