Acontece a partir desta sexta-feira (22) a 19ª edição do Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que tem como principal objetivo reunir o que de mais criativo e inovador foi realizado na produção mundial de curtas-metragens. Na programação deste ano, 381 filmes vindos de 54 países. Nesta quinta-feira, ocorre a abertura do evento para convidados.
Com o tema “Política viva”, a mostra promove o intercâmbio de experiências culturais, econômicas e políticas relacionadas ao curta-metragem, dedicando sua programação não apenas a filmes inéditos, mas também a retrospectivas (neste ano dedicada ao cineasta argentino Gustavo Taretto), homenagens e curtas digitais feitos nas periferias das grandes cidades, especialmente com o projeto Kinoforum.
As Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual consistem em mobilizar moradores das periferias das grandes cidades em torno da realização de curtas-metragens que são anualmente exibidos no festival, além de serem mostrados nas próprias comunidades. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas oficinas em Mauá e Sacomã. Desde o projeto piloto, em 2001, 713 alunos realizaram 168 vídeos em 48 oficinas.
Além da Kinoforum, o festival tem várias outras atividades paralelas, como a “Crítica curta”, oficina de crítica cinematográfica; a “Noite Kino”, que desafia alunos a produzirem um curta em 36 horas; o “Cinema na comunidade”, que consiste na exibição de filmes fora das salas habituais de exibição; entre outras.
As Oficinas Kinoforum de Realização Audiovisual consistem em mobilizar moradores das periferias das grandes cidades em torno da realização de curtas-metragens que são anualmente exibidos no festival, além de serem mostrados nas próprias comunidades. No primeiro semestre deste ano, foram realizadas oficinas em Mauá e Sacomã. Desde o projeto piloto, em 2001, 713 alunos realizaram 168 vídeos em 48 oficinas.
Além da Kinoforum, o festival tem várias outras atividades paralelas, como a “Crítica curta”, oficina de crítica cinematográfica; a “Noite Kino”, que desafia alunos a produzirem um curta em 36 horas; o “Cinema na comunidade”, que consiste na exibição de filmes fora das salas habituais de exibição; entre outras.
Entre os destaques da programação do evento está “Rummikub”, com Alice Braga, dirigido por Jorge Furtado, ícone maior da produção de curtas brasileiros com “Ilha das flores” (1989). Vale citar também “Dossiê Rê Bordosa”, de César Cabral, sobre os reais motivos que levaram o cartunista Angeli a matar Rê Bordosa, sua mais famosa criação. E “Blackout”, com Wagner Moura, o segundo curta dirigido por Daniel Rezende, montador de filmes como “Ensaio sobre a cegueira”, “Tropa de elite” e indicado ao Oscar pela edição de “Cidade de Deus”.
Na mostra “Panorama paulista” estão “Relicário”, dirigido por Rafael Gomes (um dos diretores de “Tapa na pantera”); “La Dolorosa”, que traz Débora Falabella no elenco e “Ópera do Mallandro”, de André Moraes, uma homenagem ao lado trash dos anos 80, com Lázaro Ramos, Luciano Szafir e Wagner Moura. Vale lembrar também da animação "Batalha, a guerra do vinil", animação que tem participação do rapper Thaíde como dublador.
No quesito internacional, foram selecionados os vencedores dos principais festivais do mundo. “Megatron”, de Marian Crisan (Romênia), foi o ganhador da Palma de Ouro de Cannes e conta a história de um garoto que faz de tudo para encontrar seu pai em Bucareste. Já o vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim 2008 foi “Um bom dia para nadar”, do também romeno Bogdan Mustata. O filme acompanha uma jornada violenta de adolescentes delinqüentes fugitivos de um reformatório.
O festival também exibe o grande prêmio da competição internacional de Clermont-Ferrand , “Na linha” de Reto Caffi.
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