'Testemunho' foi baseado no livro 'Uma vida com Karol'.
Longa mistura documentos e cenas da vida íntima de João Paulo.
O Papa Bento XVI vai assistir na quinta-feira (16), no Vaticano, a exibição em pré-estréia do filme "Testemunho", um longa-metragem sobre João Paulo II baseado no livro "Uma vida com Karol", do secretário particular do Papa polonês, Stanislaw Dziwisz.
O filme, co-produzido pelo Vaticano e narrado pelo ator britânico Michael York, mistura documentos de época e cenas da vida íntima de João Paulo, como relatava o cardeal Dziwisz, que viveu por mais de 40 anos ao lado do Papa, antes e depois de ele virar chefe espiritual da Igreja católica.
Assim, o Vaticano, pela primeira vez na história, abre suas portas a câmeras estrangeiras e a um ator hollywoodiano. Segundo um prelado que viu o filme em projeção privada no Vaticano nesta terça-feira (14), o ex-secretário de João Paulo II revela um detalhe ainda desconhecido da tentativa de assassinato da qual foi objeto no santuário de Fátima (Portugal) em 13 de maio de 1982.
O cardeal Dziwisz conta que o sacerdote fundamentalista espanhol Juan Fernandez Khron, que havia tentado matar o Papa com arma branca, conseguiu tocá-lo levemente, informou o autor do livro à agência de notícias AFP. Este ferimento não chegou a ser divulgado na época. Khron foi condenado a seis anos e meio de prisão.
O filme apresentado como um "documentário dramatizado" foi rodado em vários locais que marcaram a vida de João Paulo II, principalmente na Cracóvia e na sua cidade natal de Wadowice na Polônia.
"Testemunho" servirá "para não nos esquecermos de João Paulo II (...) que foi um pai para mim" declarou o cardeal Dziwisz, atual arcebispo de Cracóvia, durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira no Vaticano. Seu livro, publicado em 2007 e traduzido em várias línguas, já vendeu mais de um milhão de exemplares na Polônia.
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