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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Novo filme de Guel Arraes tem pré-estréia na Mostra de SP

'Romance' é protagonizado por Wagner Moura e Letícia Sabatella.
Longa será exibido entre os dias 22 e 25 de outubro na Mostra.


“Romance”, novo filme do diretor Guel Arraes, é um dos destaques da produção nacional desta primeira semana da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que teve início na sexta-feira (17).
O filme, protagonizado por Wagner Moura e Letícia Sabatella, conta a história de um casal de atores que se apaixona enquanto trabalha na encenação de “Tristão e Isolda”. E se vê com problemas diante da rotina exaustiva e também do sucesso dela, que ganha fama ao fazer televisão.
Os bastidores do espetáculo teatral e da TV também serviram de inspiração para o cineasta. “[O filme] fala de arte, fala de indústria, mas o tema principal é o amor. Eles falam o tempo todo da história do amor. Eles estão discutindo em cena, a montagem de uma história de amor, e estão vivendo uma história de amor.”
O longa, que conta ainda com Andréa Beltrão, Vladimir Brichta, Pedro Cardoso, José Wilker e Marco Nanini no elenco, tem estréia prevista para o dia 14 de novembro. Antes disso, será exibido entre os dias 22 e 25 de outubro na Mostra.
Arraes, que assinou “O auto da compadecida” e “Lisbela e o prisioneiro”, entre outros, acredita que os espectadores vão se surpreender com “Romance”. “Eu acho ele bem diferente. É um filme mais adulto, de temática mais madura. Os outros que eu fiz não eram especificamente infantis, mas eram para a família toda”, afirma.
A temática mais madura citada pelo cineasta inclui sua primeira cena de nu em um filme. Para o ator, a filmagem de uma seqüência de nudez ou sexo pode ser tão complicada quanto gravar uma batalha épica com 30 mil figurantes. "Eu nunca tinha feito nem nu, nem nu parcial, nem sexo", contou Guel Arraes . "Para mim, existem dois tipos de cena dificílimas de fazer: as de sexo e as de batalhas."

Foto: Divulgação
Wagmer Moura e Letícia Sabatella em cena de ''Romance''.

O tema volta à discussão dias depois de o ator Pedro Cardoso ter feito um discurso contrário a cenas de nu no cinema brasileiro, durante o Festival do Rio. O diretor evitou fazer polêmica sobre as declarações do ator. “Concordo em parte, [mas] acho que ele exagera um pouco. Às vezes você pode ficar com uma sensação de que toda cena de nu é feia. Pode ser extremamente bonita. Não pode ficar essa sensação de pudor.”
Apesar de discordar de alguns pontos, Guel Arraes concorda, no entanto, que o sexo pode estar sendo banalizado no cinema. “Muitas vezes se coloca o nu para esconder a falta de idéias. Quando o nu tem que ter uma idéia ao quadrado”, diz ele. “Ao fazer uma cena de sexo ou nudez, você tem a obrigação de fazer alguma coisa que não seja um clichê.”
“Você pode fazer uma cena de caminhada na rua meio banalmente. Mas quando você expõe um ator e uma atriz, você tem que, no mínimo, dar uma dignidade para aquilo. Porque a gente sabe que a nudez na nossa sociedade tem um significado especial”, diz o diretor. “Tem muita cena ‘matada’, mal feita, mal aplicada, mal encaixada, mal escrita, mal montada - e isso com o nu se torna pior”, critica.
Para o diretor, fazer uma cena de nu “não é igual fazer uma cena de um casal comendo num restaurante”. “Você tem que passar alguma mensagem”, afirma.

domingo, 19 de outubro de 2008

'Loki' passa a limpo a história de Arnaldo Baptista, criador dos Mutantes


Documentário está em cartaz na 32ª Mostra de Cinema de SP.Filme de Paulo Henrique Fontenelle reúne registros históricos.
Um risco feito a lápis numa enorme folha em branco dá início a uma viagem psicodélica pela vida e obra de um dos artistas mais criativos que a música brasileira já teve. Gênio precoce, Arnaldo Baptista criou a banda Os Mutantes antes mesmo de alcançar a maioridade. Viveu o auge do LSD, foi mal-interpretado, passou por crises, internado em hospitais psiquiátricos. Da última vez que passou por um deles, caiu da janela do quarto andar. Depois do incidente, isolou-se em um sítio em Minas Gerais, onde vive até hoje na companhia da terceira mulher.
Entre tintas e pincéis, imagens e histórias se costuram no filme "Loki", primeira produção do Canal Brasil, que estreou sexta (17) na programação da 32ª Mostra de Cinema de São Paulo e será exibido em mais duas sessões neste domingo (19).
Dirigido por Paulo Henrique Fontenelle, o documentário reúne imagens históricas, depoimentos de músicos, produtores, familiares e amigos, enquanto o próprio retratado pinta um quadro – atividade que vem exercendo desde que se mudou de São Paulo nos anos 80.
Da época em que formou o grupo The Thunders com os amigos de colégio – que deu origem aos Mutantes ao se cruzar com as Teenage Singers, do qual Rita Lee fazia parte – até o retorno da banda 33 anos depois, em um show em homenagem à tropicália no Barbican, em Londres, com Zélia Duncan nos vocais, o filme passa a limpo a trajetória de Arnaldo Baptista e mostra sua importância definitiva às novas gerações.
Os arranjos e composições criados pelo músico quebraram todos os paradigmas da produção nacional dos anos 60, alçando os Mutantes ao posto de revolucionários. "Ao mesmo tempo, eles tinham uma coisa de criança", conta Roberto Menescal. "Era uma molecada, você tinha de ficar de olho." Tom Zé, Lobão e Rogério Duprat também estão entre os entrevistados. "A cabeça dos Mutantes era Arnaldo Baptista", sentencia o maestro tropicalista.
O próprio Sérgio Dias, irmão do músico, recapitula: "A gente entrou num labirinto sem uma cordinha para amarrar atrás."
Com raras imagens de arquivo, o filme emociona ao mostrar Arnaldo, Sérgio e Rita em momentos como o Festival da Record em 1967, quando tocaram com Gilberto Gil. Mas, muito mais do que uma reverência aos Mutantes, o documentário registra o depoimento apaixonado de Baptista ao falar de diversos assuntos – como a sensação que teve quando ouviu Elvis Presley pela primeira vez, do alto de uma roda gigante – sem perder o ritmo, fazer julgamentos morais ou tomar posição diante de questões que parecem não ter resposta, como o real motivo da saída de Rita Lee, que não quis falar sobre o assunto para o filme

sábado, 18 de outubro de 2008

Máfias dominam a Mostra de SP neste final de semana

Clássico 'O poderoso chefão' ganha a tela grande com cópia restaurada.'Gomorra' e 'Il Divo' mostram como operam as máfias nos tempos de hoje.
As máfias tomam conta da 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo neste final de semana. O clássico “O poderoso chefão”, de Francis Ford Coppola, se une aos novos filmes italianos “Gomorra” e “Il divo” para, cada um a seu modo, revelar os bastidores das operações organizações criminosas. Já na comédia “O pequeno chefão grego” – com exibição na próxima quinta – o futuro porém já politicamente influente “padrinho” tem apenas 11 anos de idade.
A chance de ver - ou rever - Don Vito Corleone (Marlon Brando) no cinema é rara e promete ser disputada, com apenas duas sessões, ambas no CineSesc: sábado (18), às 21h, e domingo (19), às 17h20.
A cópia restaurada de “O poderoso chefão” realça cores e texturas de um dos trabalhos mais singulares da cinematografia em todos os tempos, assinado pelo fotógrafo Gordon Willis. Em uma pesquisa recente da revista “Empire”, o filme foi colocado no topo de uma lista dos cem melhores da história do cinema mundial.
Lançado em 1972, “O poderoso chefão” tem início com uma grande festa de casamento, barulhenta, com dança, música e muita comida -como manda a tradição italiana. Vito Corleone não é apenas o patriarca dessa família mas o líder da máfia que domina Nova York. Seu filho Michael (Al Pacino, ainda com 30 e poucos anos), recém-chegado da guerra, deixa claro que não pretende seguir os passos do pai.
Mas os tempos mudaram e a máfia - representada por várias famílias - começa a vislumbrar outras formas de ganhar dinheiro, como o tráfico de drogas. Don Vito não concorda e usa de sua influência para barrar o novo negócio - o que detona uma guerra entre famílias, expõe os Corleone ao perigo e faz com que Michael tenha de mergulhar num mundo que ele sempre rejeitou.
Além de Brando e Al Pacino, “O poderoso chefão” reúne outros nomes de peso de Hollywood, como Diane Keaton, Richard S. Castellano e Robert Duvall.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Diretor chinês vai estrear longa-metragem no YouTube

'The princess of Nebraska' será lançado diretamente na rede.Cultura de download legal é mais comum no universo da música.
O diretor chinês residente nos EUA Wayne Wang vai estrear, nesta sexta (17), seu longa-metragem “The princess of Nebraska” direto no YouTube.

O filme estará disponível no YouTube Screening Room, um canal lançado recentemente para produções cinematográficas. Wang, que nasceu em Hong Kong em 1949, já fez filmes por grandes estúdios - como “The joy luck club”, de 1993 – e independentes – a exemplo de “Smoke”, de 1995.
Ele se destaca por ser um dos primeiros cineastas a dar de graça um filme na internet. Enquanto essa se tornou uma prática padrão na música, os filmes geralmente ficam disponíveis online de maneira ilegal. No mês passado, Michael Moore lançou o documentário “Slacker uprising” para streaming ou download gratuito. Iniciativas como essa abrem caminho para que diretores de longas-metragens se aventurem mais profundamente pela rede.
“Foi acidental, mas às vezes acidentes são bons”, diz Wang, por telefone de Cingapura, onde está divulgando “The princess of Nebraska”. O filme é um complemento de “A thousand years of good prayers”, que foi lançado nos cinemas de arte em setembro. Os dois são baseados nas histórias da escritora chinesa Yiyun Li.


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Bento XVI verá filme sobre João Paulo II em pré-estréia

'Testemunho' foi baseado no livro 'Uma vida com Karol'.
Longa mistura documentos e cenas da vida íntima de João Paulo.

Foto: Reuters
Papa Bento XVI verá novo filme no Vaticano

O Papa Bento XVI vai assistir na quinta-feira (16), no Vaticano, a exibição em pré-estréia do filme "Testemunho", um longa-metragem sobre João Paulo II baseado no livro "Uma vida com Karol", do secretário particular do Papa polonês, Stanislaw Dziwisz.
O filme, co-produzido pelo Vaticano e narrado pelo ator britânico Michael York, mistura documentos de época e cenas da vida íntima de João Paulo, como relatava o cardeal Dziwisz, que viveu por mais de 40 anos ao lado do Papa, antes e depois de ele virar chefe espiritual da Igreja católica.
Assim, o Vaticano, pela primeira vez na história, abre suas portas a câmeras estrangeiras e a um ator hollywoodiano. Segundo um prelado que viu o filme em projeção privada no Vaticano nesta terça-feira (14), o ex-secretário de João Paulo II revela um detalhe ainda desconhecido da tentativa de assassinato da qual foi objeto no santuário de Fátima (Portugal) em 13 de maio de 1982.
O cardeal Dziwisz conta que o sacerdote fundamentalista espanhol Juan Fernandez Khron, que havia tentado matar o Papa com arma branca, conseguiu tocá-lo levemente, informou o autor do livro à agência de notícias AFP. Este ferimento não chegou a ser divulgado na época. Khron foi condenado a seis anos e meio de prisão.
O filme apresentado como um "documentário dramatizado" foi rodado em vários locais que marcaram a vida de João Paulo II, principalmente na Cracóvia e na sua cidade natal de Wadowice na Polônia.
"Testemunho" servirá "para não nos esquecermos de João Paulo II (...) que foi um pai para mim" declarou o cardeal Dziwisz, atual arcebispo de Cracóvia, durante entrevista à imprensa nesta quarta-feira no Vaticano. Seu livro, publicado em 2007 e traduzido em várias línguas, já vendeu mais de um milhão de exemplares na Polônia.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

'Bambi' lidera lista dos filmes que mais fazem chorar

'Ghost' e 'O rei leão' também integram seleção dos 'campeões de lágrimas'.
Pesquisa foi publicada pelo jornal britânico 'Daily Mail'.

Foto: Divulgação
Cena da animação 'Bambi', da Disney

O desenho animado em longa-metragem "Bambi", da Disney, foi eleito pelo jornal britânico "Daily Mail" como o primeiro de uma lista de dez filmes que mais levam o espectador às lágrimas.
O filme de 1942 ficou a frente de produções como "Ghost - Do outro lado da vida", colocada em segundo lugar, "O rei leão", em terceiro, e "E.T.", em quarto.
A cena considerada mais triste em "Bambi" é a passagem em que a mãe do jovem veado é baleada por caçadores.

A pesquisa foi feita pela empresa Pearl and Dean para o "Daily Mail". Cerca de 3.000 internautas participaram.

Confira a seguir a lista dos 10 filmes que mais fazem chorar:
1. "Bambi" (1942)
2. "Ghost - Do outro lado da vida" (1990)
3. "O rei leão" (1994)
4. "E.T. - o extraterrestre" (1982)
5. "Titanic" (1997)
6. "Amigas para sempre" (1998)
7. "Philadelphia" (1993)
8. "Uma grande aventura" (1978)
9. "Meninos não choram" (1999)
10. "Flores de aço" (1989)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

'Zé do Caixão' vence festival de filmes de terror na Espanha

'Encarnação do demônio' foi destaque no Festival de Cinema de Sitges.
Filme encerra a triologia do personagem do cineasta José Mojica Marins.

Foto: Divulgação
Cena do filme "Encarnação do demônio".

“Encarnação do demônio”, filme do diretor José Mojica Marins, foi o vencedor do Festival de Cinema de Sitges, na Espanha. A mostra, que acontece há 40 anos, é dedicada aos filmes de terror e uma das mais prestigiadas do gênero.
A produção nacional foi exibida nos dias 4 e 5 de outubro na sessão Midnight X-Treme.
"Encarnação do demônio" encerra a trilogia do personagem Zé do Caixão. O longa já recebeu alguns prêmios desde a sua estréia em agosto deste ano.
O filme foi destaque no Festival de Cinema de Paulínia, onde venceu sete categorias: melhor filme de ficção, fotografia, montagem, edição de som, direção de arte, trilha sonora e melhor longa, segundo os críticos.

“Encarnação do demônio” também foi exibido no Festival de Veneza, mas fora da mostra competitiva.
O filme é a última parte da trilogia do coveiro maquiavélico interpretado por Mojica, após um hiato de quatro décadas. Os dois primeiros filmes da série são “À meia-noite levarei sua alma”, de 1964, e “Esta noite encarnarei no teu cadáver”, de 1967.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Crítica: 'A guerra dos Rocha' recicla personagens famosos da TV

Longa-metragem chega aos cinemas neste fim de semana.
Terceiro filme dirigido por Jorge Fernando é uma comédia escrachada.
Talvez numa tentativa de provocar identificação imediata com o público, "A guerra dos Rocha", que estreou sexta-feira (10) nos cinemas, resgata personagens conhecidos da televisão e os transpõe para o longa-metragem.

Indisponivel/Indisponivel
Na trama, o ator Ary Fontoura encarna a matriarca Rocha.

O vagabundo interpretado por Lucio Mauro Filho em "A grande família" virou Marcelo, um despreocupado e descompromissado compositor, que vive com problemas financeiros. A personagem de Ludmila Dayer em "Senhora do destino" em muito lembra a Paola vivida agora pela atriz no filme.
E até o casal-problema Marcello Antony e Giulia Gam, eternizado em "Mulheres apaixonadas", ganhou uma segunda chance.
O terceiro filme dirigido por Jorge Fernando é uma comédia escrachada que mostra as desventuras de Dona Dina (Ary Fontoura), uma senhora de mais de 80 anos que cria problemas por onde passa e, por isso, acaba não sendo mais querida na casa de nenhum de seus três filhos -Marcos Vinicius (Diogo Vilela), César (Marcello Antony) e Marcelo (Lucio Mauro Filho).

domingo, 12 de outubro de 2008

Diretor de 'Tropa de elite' estréia novo filme na Mostra de SP

Documentário 'Garapa', de José Padilha, é destaque na programação.
Benício del Toro e Win Wenders são convidados internacionais do evento.

Foto: Divulgação
"Terra vermelha" é o filme de abertura da Mostra.

O diretor José Padilha, de “Tropa de elite”, vai estrear “Garapa”, seu mais novo documentário, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que acontece entre os dias 17 e 30 de outubro. Em sua 32ª edição, o festival vai reunir 453 filmes de 75 países e terá entre os convidados o cineasta alemão Win Wenders e o ator porto-riquenho Benício Del Toro.
“Garapa” aborda o problema mundial da fome e da miséria e é o segundo documentário de Padilha, que já dirigiu “Ônibus 174”. Após a première, o cineasta participará de um debate.

Foto: Divulgação
Cena de "Garapa", de José Padilha.

Quem também estará na mesa de discussões é Win Wenders, que exibirá seu longa mais recente, “Palermo shooting”. O diretor também fez a programação da sessão “Carta branca”, parte da Mostra na qual um convidado escolhe os filmes que serão exibidos.
Em sua seleção de 15 produções, o alemão privilegiou novos diretores, como a canadense Sarah Polley, com “Away from her”, e o francês Robinson Savary, com “Bye bye blackbird”.
Wenders, no entanto, não esqueceu os clássicos: “A sereia do Mississipi” (1969), de François Truffaut, está entre seus escolhidos.
Destaque no Festival de Veneza, “Terra vermelha”, do italiano Marco Bechis, vai abrir a Mostra. O filme, que aborda a questão indígena, é uma co-produção Brasil-Itália e traz no elenco Matheus Natchergaele e Leonardo Medeiros.

Foto: Divulgação
Benício Del Toro vem lançar "Che" na mostra.

“Che”, de Steven Soderbergh, vai encerrar a mostra no dia 30. A première contará com a presença do protagonista da trama, Benício Del Toro, premiado no Festival de Cannes por sua atuação como o revolucionário Ernesto “Che” Guevara.
A venda de ingressos para o evento começaram neste sábado (11). Entradas individuais custam R$ 14 (segunda a quinta) e R$ 18 (sextas, sábados e domingos) e só podem ser adquiridas quatro dias antes da sessão. Pacotes custam de R$ 76,50 a R$ 390.
Os bilhetes podem ser adquiridos pelo site www.ingresso.com, e na Central da Mostra (avenida Paulista, 2.073), ou então no mesmo dia nas bilheterias dos cinemas.
A programação completa da Mostra será divulgada na próxima segunda-feira (13).

sábado, 11 de outubro de 2008

Confira as estréias de 10/10/2008

Comédia nacional 'A guerra dos Rocha' é destaque.
Veja detalhes, curiosidades e vídeos dos filmes em cartaz.
Seis longas-metragens chegam aos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (10).

O destaque fica por conta da produção brasileira "A guerra dos Rocha", dirigida por Jorge Fernando, e da comédia"A casa das coelhinhas", produzida por Adam Sandler.
Também estréiam o suspense "As duas faces da lei", com Robert De Niro e Al Pacino, o romance "Fatal", com Penélope Cruz, a animação "Os mosconautas no mundo da lua" e o drama histórico

A GUERRA DOS ROCHA

(idem)

Brasil, 2008

Comédia besteirol

Diretor: Jorge Fernando

Elenco: Ary Fontoura, Nicete Bruno, Taís Araújo, Lúcio Mauro Filho.

Sinopse: Três filhos vivem brigando para decidir quem vai cuidar da mãe. Até o dia em que ela desaparece.

Fique por dentro: Jorge Fernando também dirigiu "Sexo, amor e traição"




A CASA DAS COELHINHAS

(The house bunny)

EUA, 2008

Comédia

Diretor: Fred Wolf

Elenco: Anna Faris, Katharine McPhee.

Sinopse: Coelhinha da "Playboy" muda de vida depois que é expulsa da mansão da revista.

Fique por dentro: Produzido por Adam Sandler




sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Festival do Rio consagra 'Se nada mais der certo' e 'A festa da menina morta'

Longa de José Eduardo Belmonte leva principal prêmio da noite.
Matheus Nachtergaele recebe troféu de melhor diretor.


A premiação do Festival do Rio, ocorrida na noite desta quinta-feira (9), no cinema Odeon, consagrou os filmes "Se nada mais der certo", de José Eduardo Belmonte, e "A festa da menina morta".
"Se nada mais der certo" levou o principal prêmio da noite, o troféu Redentor de melhor longa de ficção, e o de melhor atriz, para Caroline Abras. O elenco da produção também conta com Cauã Reymond e Luiza Mariani.
Matheus Nachtergaele recebeu o troféu de melhor diretor por "A festa da menina morta", que também rendeu o prêmio de melhor ator a Daniel de Oliveira.
A cerimônia, apresentada pelos atores Leandra Leal e Murilo Rosa, também teve uma grande surpresa: o filme "Apenas o fim", dirigido pelo novato Matheus Souza e produzido por estudantes universitários, venceu o prêmio do público de melhor longa de ficção.

Foto: Felipe Panfili/G1
Elenco e equipe de "Se nada mais der certo" comemora prêmio

"Isso é surreal, fizemos esse filme com uma rifa de uísque", contou Matheus Souza ao palco. "Apenas o fim", que traz Érika Mader no elenco, também recebeu uma menção honrosa do júri do festival.
A premiação, que marca o fim do Festival do Rio, contou com a presença de muitos astros, como Camila Pitanga, Malu Mader, Cauã Reymond, Grazi Massafera, Luiza Mariani, Bárbara Borges, Leona Cavalli, Marcio Killing, Giselle Itiê, Marieta Severo, Ricardo Pereira e outros, além dos músicos do Titãs Tony Bellotto e Branco Mello.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Crítica: Novo filme de Brian De Palma traz visão impactante da Guerra do Iraque

'Guerra sem cortes' está na programação do Festival do Rio.
Premiada em Veneza, produção mistura ficção e imagens reais.

Em cartaz no Festival do Rio, “Guerra sem cortes” (Redacted), novo filme de Brian De Palma, é um tapa na cara, uma overdose de verdade, dolorosa e impactante, sobre a Guerra do Iraque.


Foto: Divulgação/Divulgação

No longa-metragem, premiado com o Leão de Prata, De Palma transforma seu protesto pelo fim do conflito em um rico panorama visual, com um pé na ficção, outro no documentário e ambos na tecnologia digital.
O diretor usa a ficção e cria personagens para contar fatos reais, mas opta por uma linguagem documental, que reproduz vídeos caseiros, imagens de internet e reportagens. Justapostas, as cenas dão conta dos diversos lados do conflito: soldados, população local e imprensa. A soma resulta em um quadro pessimista, em que o sofrimento é o único denominador comum.

Foto: Divulgação/Divulgação

O fio condutor da trama é um grupo de soldados americanos que serve em um posto de controle no Iraque. O dia-a-dia deles é mostrado pelas lentes da câmera amadora de um dos soldados, o latino Angel Salazar (Izzy Diaz). Ele planeja usar as imagens para produzir um filme e ingressar na faculdade de cinema. Seria um belo plano, não fosse pelos acontecimentos que vêm à frente, uma sucessão de atos violentos, alimentados por ódio e vingança.
Aqui, De Palma revisita o tema de um de seus filmes anteriores, “Pecados de guerra”, de 1989, em que Michael J. Fox vive um soldado excluído de seu esquadrão por se negar a participar do estupro de uma garota durante a Guerra do Vietnã.
A diferença é que, desta vez, o cineasta leva o público para o centro do conflito, extraindo sua crítica diretamente de imagens chocantes e hiper-realistas, que fazem o espectador quase sentir o cheiro do sangue e da poeira.
Muitas cenas - principalmente no último terço do longa-metragem - são difíceis de olhar. Mas “Guerra sem cortes” é, acima de tudo, um filme necessário.